sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A batalha do século

Hoje acordei com uma energia incrível, foi um daqueles dias que você acorda com a sensação de que pode mudar o mundo (imagine mentalmente a música tema de Rocky, o lutador: PAM! pampampam, pampampam, pampampaaaaaaaaaam), levantei às 7 e tomei um banho gelado, (PAM!) pedalei na bicicleta ergométrica e sobrevivi à poeira acumulada nela (pampampam), tomei outro banho gelado (não tinha planejado pedalar nem me cobrir de poeira antes do primeiro banho) e bebi um café preto sem açúcar (pampampam), me senti preparado para encarar de frente meu maior adversário, o maldito relógio da Montana (pampampaaaaaaaaaam)
Começou o primeiro round, adentrei o carro estudando seus movimentos (ele estava irritantemente parado), ataquei pela direita, mantive os botões pressionados enquanto encarava o inimigo nos olhos (no caso, na tela) esperando ele piscar, mas ele não piscou.
Segundo round, mudei de estratégia, ataquei pela esquerda pressionando o inimigo por mais tempo do que o necessário, nada, um simples piscar seria suficiente, mas ele mantinha-se cinicamente estático.
Terceiro round, resolvi seguir a estratégia do primeiro round, mas com a ignição ligada contrariando o manual, novamente, eu falhei.
Não me dei por vencido, peguei o carro e fui à concessionária, chegando lá, me encaminharam para a oficina, parei na vaga de veículos não agendados (não achei que me levariam a sério se eu agendasse o acerto de um relógio) e procurei pelo rapaz que me indicaram na entrada, era um garoto bem novo, provavelmente o estagiário que pega os serviços mais estúpidos como o que eu lhe propunha.
Ele entrou no carro tentou algumas vezes do mesmo jeito que eu estava tentando (provavelmente esse deve ser o modo intuitivo, não sei por que não fizeram desse jeito), quando eu vi a cena, percebi que seria outra surra, não deu outra, nocaute.
Ele chamou outro funcionário que entrou no carro, fez exatamente tudo que eu e o outro desafiante tentamos em vão e beijou a lona como já era esperado, assistindo o massacre eu já não me sentia tão idiota e já estava considerando a ideia de subtrair 4 horas e 13 minutos sempre que olhasse no relógio.
Eis que surge a última esperança, chamar o Tonhão, pense comigo, você está em uma oficina e o cara que vão chamar chama-se Tonhão, o que você imagina?
Eu também pensei que chegaria um guarda-roupas com uma marreta na mão que acertaria o relógio na base da pancada, mas chegou uma carinha mirrado que encarou o relógio de frente e com rápidos movimentos liquidou o temido inimigo sem derrubar uma gota de suor sequer, ele fez parecer tão fácil que eu voltei a me sentir um idiota, só que dessa vez eu não estava sozinho.
Depois de muito suor e sangue, Tonhão o lutador nocauteou o adversário

Mudando de assunto, recebi via email, Orkut e aqui mesmo pelo blog, várias sugestões de coisas pesadas que eu posso carregar na Montana, sinceramente, tem algumas sugestões que me deixaram relativamente preocupado com o tipo de maluco que lê essa parada, mas foram as mais malucas que eu escolhi, vou tentar uma delas amanhã, se não der certo, tento outra, e vou tentando até conseguir.
Provavelmente não vou atualizar o blog nesse sábado para contar a proeza, mas domingo eu posto os resultados.


3 comentários:

  1. Ta parecendo aqueles puzzles de jogos como God of War e Prince of Persia.
    Mas nada que um detonado não resolva.

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  2. Ahhhh..... não, não.
    Pode ir contando como se arruma aquele relógio ali!!! Fez tanto mistério sobre ele que acabou deixando o leitor aqui curioso... heheh

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  3. Poderia ter contado...to sofrendo no horário de verão

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